Agência O Globo
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou na noite de
domingo (10) em seu perfil no Twitter que vai processar a apresentadora
Xuxa Meneghel, que usou o Facebook para se manifestar contra a eleição
do pastor para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da
Câmara. “E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o
processo. Durmam em paz”, disse o pastor no microblog.
Na sexta-feira (8), a apresentadora disse no Facebook: “Todos os
religiosos sabem que eu respeito todas as religiões, mas esse homem não é
um religioso, é um monstro. Em nome de Deus, ele não pode ter esse
poder”. E concluiu: “essa pessoa não pode ser presidente da comissão de
direitos humanos. Ele não pode ter esse espaço para usar, pisar e
denegrir o ser humano”.
Ainda no Twitter, o pastor disse que está com um dossiê para entregar à
Polícia Federal, com dezenas de páginas impressas com ameaças de morte
contra ele. “Boletim de ocorrência feito. Tomarei as devidas
providências. Eu sempre denunciei e agora ai esta a confirmação.
Perseguição Religiosa!”, escreveu no Twitter.
O pastor retuitou a mensagem do internauta Júnior Souza, que disse ter
conversando com Feliciano por telefone. “Acabei de falar com o mano
@marcofeliciano nunca o vi assim. Voz pesada preocupado chorando ao
falar da pressão que sua família passou”.
Feliciano também aproveitou para retuitar outra mensagem em seu favor, a
do pastor Silas Malafaia, que prometeu sair em defesa do
parlamentar. “Não perca o programa Vitória em Cristo do próximo sábado.
Falarei sobre o que está por trás da campanha contra o pastor Marcos
Feliciano”, escreveu Silas Malafaia, que já havia defendido Feliciano em
entrevista ao Globo.
Alvo de manifestações em pelo menos sete cidades no último sábado por
causa da sua eleição para a presidência da Comissão de Direitos Humanos
da Câmara, Feliciano quer unir evangélicos e católicos num ato de
desagravo a ele. Pelas rede sociais, o parlamentar, pastor e fundador da
Tempo de Avivamento, convocou líderes religiosos para discutir, nesta
segunda-feira (11) à noite, o futuro das igrejas diante do que chama da
“batalha contra a família brasileira”.
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