terça-feira, 26 de abril de 2016

ASSALTOS NA BR-232 VIRAM ROTINA




Com 553 km de extensão, a BR-232 é a mais longa e a mais violenta de Pernambuco. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que dos 44 casos de roubos registrados este ano nas 11 BRs que cortam o território pernambucano, metade aconteceu na BR-232. Os registros mostram ainda que os pontos mais vulneráveis estão entre os municípios de Gravatá e São Caetano, ambos no Agreste do Estado. Nesse trecho, inclusive, estão localizadas cidades como Caruaru, onde tradicionalmente acontecem feiras da sulanca e acabam concentrando um alto índice de assaltos a comerciantes.


De acordo com o inspetor da PRF Cristiano Mendonça, chefe da comunicação da corporação, os bandidos têm agido nas proximidades das lombadas eletrônicas (onde motoristas reduzem a velocidade) e em locais com trecho interditado e que causam retenção de veículos. "Há ainda situações em que os assaltantes aceleram e trancam os carros que passam na BR para forçá-los a parar. Quando estão armados essa abordagem é muito mais incisiva e violenta", detalhou o inspetor.

ORIENTAÇÕES DA PRF - Dados recentes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) apontam que, por dia, cerca de 30 mil veículos circulam na BR-232 em Pernambuco. Esse número sobe para 45 mil nos feriados prolongados, quando muitas famílias buscam lazer no interior do Estado. Nesses momentos, o número de assaltos aumenta. O motorista que for vítima de uma investida criminosa deve procurar um dos seis postos (delegacias) da  Polícia Rodoviária Federal distribuídos ao logo da rodovia.

"Entre as orientações de segurança, recomendamos que as pessoas viajem durante o dia, pois normalmente a rodovia é mais movimentada; procurem informar a familiares e amigos o horário de saída e a previsão de chegada (no caso do veículo atrasar, os parentes podem entrar em contato para obter informações). Se perceber qualquer tentativa de abordagem criminosa, o motorista deve entrar em contato com a PRF através do número 191; e no caso de sofrer alguma violência ou tentativa, repassar as informações para a PRF - procurando um posto de atendimento - e registrar a ocorrência na Delegacia de Polícia Civil", pontuou o inspetor Cristiano Mendonça.

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