segunda-feira, 24 de junho de 2013

DILMA FALOU EM "INVIABILIDADE" DA TARIFA ZERO, DIZ MOVIMENTO PASSE LIVRE



A líder do Movimento Passe Livre, Mayara Vivian, afirmou nesta segunda-feira (24) que a presidente Dilma Rousseff disse que a tarifa zero para transportes públicos seria "inviável". De acordo com Vivian, Dilma teria sinalizado, contudo, a possibilidade de conceder subsídios para reduzir os preços das passagens.


"Ela entendeu que a pauta da tarifa zero é uma necessidade da população e disse da inviabilidade. Mas para gente é uma questão política e não técnica. Se tem dinheiro para estádio e tem dinheiro para Copa do Mundo, tem dinheiro para a tarifa zero", afirmou Mayara Vivian.


Indagada se a presidente teria indicado que concederia subsídios para reduzir preços, a líder do MPL afirmou: "Sinalizou, porém, ela vai fazer esse anúncio. É melhor aguardar." O G1 procurou a assessoria da Palácio do Planalto para confirmar as informações, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem.

Mayara também reclamou do que chamou de "falta de preparo" da Presidência sobre o tema do passe livre e pediu "ações concretas". "Ela não passou nenhuma informação. Estamos sem nenhuma ação concreta.
Vimos a Presidência completamente despreparada. Eles não sabem nem quanto custaria a tarifa zero."

A líder do MPL disse ainda que a presidente se dispôs a dar continuidade ao "diálogo" com o movimento.
"A presidenta reconheceu o transporte como um direito social e que deve ter um controle social do transporte. Existe um convite da Presidência para continuar o diálogo. O povo está na rua, então esse canal de diálogo não anula a continuidade da luta pela tarifa zero."

Diante dos protestos em todo o país, a presidente Dilma marcou audiências nesta segunda com lideranças do MPL, prefeitos e governadores. Na abertura da reunião com os 27 governadores e 26 prefeitos, ela propôs a adoção de cinco pactos nacionais (por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação).

Em relação ao segundo pacto, a presidente disse que apoiará a discussão de uma proposta de convocação de um plebiscito para que o eleitorado decida sobre a convocação de um plebiscito popular para um processo constituinte específico destinado a fazer a reforma política.

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