Folha de Pernambuco
O Comando Nacional dos Bancários não aceitou a proposta de reajuste
salarial apresentada nesta quinta-feira (28) pela Federação Nacional dos
Bancos (Fenaban). Por isso, a greve da categoria continua sem data para
acabar. A paralisação entra, nesta quinta-feira (29), no seu 24º dia e
fecha cerca de 90% das agências pernambucanas.
Ao retomar a negociação, que estava parada havia mais de dez dias, a
Fenaban sugeriu um acordo que tivesse validade de dois anos. O órgão
ofereceu 7% de reajuste salarial mais abono de R$ 3.500,00 para este ano
e a reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC) mais um ganho real de 0,5% em 2017. A proposta, porém, foi
rejeitada pelos bancários.
A categoria explicou que, apesar de aumentarem em R$ 200 o abono, os
bancos não mudaram o índice de reajuste salarial sugerido para este ano.
E os 7% de aumento, segundo a categoria, não cobre a inflação do
período. “Não podemos aceitar uma proposta que não nos dá ganho real.
Até tentamos negociar, mas não conseguimos mais nada; então, rejeitamos a
proposta”, contou a presidente do Sindicato dos Bancários de
Pernambuco, Suzineide Rodrigues, após uma reunião de seis horas com a
Fenaban em São Paulo.
Ainda segundo Suzineide, os bancários vão realizar assembleias em todo o
Brasil na próxima segunda-feira (3) para avaliar os rumos do movimento,
que já é um dos mais longos dos últimos anos.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
ANVISA LIBERA VENDA DE SIBUTRAMINA DO LABORATÓRIO ACHÉ
Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a venda dos medicamentos para emagrer Biomag (10mg e 15 mg) e do seu genérico cloridrato de sibutramina, fabricados pelo laboratório Aché. A venda dos produtos tinha sido suspensa no início de agosto por causa da alteração do fornecedor de matéria-prima sem autorização da Anvisa.
Em publicação de hoje (14) no Diário Oficial da União, a origem da matéria-prima do medicamento foi regularizada e a venda de todos os lotes dos medicamentos, liberada. A Anvisa autorizou a fabricação do insumo na empresa BDR Lifescience Private Limited, situada na Índia.
“A publicação da Agência realizada nesta quarta-feira ratifica a incontestável qualidade, eficácia e segurança dos produtos do Aché. Com isso, a companhia informa que a comercialização destes produtos está normalizada”, diz, em nota, o laboratório.
O medicamento Gastrium (omeprazol), versões de 10 miligramas e de 20 miligramas, que teve venda suspensa na mesma publicação de agosto, continua com a venda proibida.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a venda dos medicamentos para emagrer Biomag (10mg e 15 mg) e do seu genérico cloridrato de sibutramina, fabricados pelo laboratório Aché. A venda dos produtos tinha sido suspensa no início de agosto por causa da alteração do fornecedor de matéria-prima sem autorização da Anvisa.
Em publicação de hoje (14) no Diário Oficial da União, a origem da matéria-prima do medicamento foi regularizada e a venda de todos os lotes dos medicamentos, liberada. A Anvisa autorizou a fabricação do insumo na empresa BDR Lifescience Private Limited, situada na Índia.
“A publicação da Agência realizada nesta quarta-feira ratifica a incontestável qualidade, eficácia e segurança dos produtos do Aché. Com isso, a companhia informa que a comercialização destes produtos está normalizada”, diz, em nota, o laboratório.
O medicamento Gastrium (omeprazol), versões de 10 miligramas e de 20 miligramas, que teve venda suspensa na mesma publicação de agosto, continua com a venda proibida.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
ACHOCOLATADO INGERIDO POR CRIANÇA FOI ENVENENADO, APONTA LAUDO
Um laudo divulgado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) do Mato Grosso apontou que o menino de 2 anos morto após beber um achocolatado foi vítima de envenenamento. Exames identificaram a presença de um defensivo agrícola na bebida e no material coletado do estômago da criança. Dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no crime nesta quinta-feira (1).
“Foi possível localizar em todas as embalagens de duas marcas diferentes o pesticida, que também é usado pela população para matar ratos”, explicou o delegado Eduardo Botelho, da Deddica. A criança morreu no dia 25 de agosto, cerca de uma hora depois de ingerir a bebida na casa onde morava com a família, no Bairro Parque Cuiabá, na capital do estado.
A Itambé, fabricante do produto, informou em nota que, com a prisão dos dois suspeitos, ficou esclarecido que o produto não estava contaminado (leia abaixo a íntegra da nota).
Segundo a Polícia Civil, o veneno foi injetado na bebida por Adônis José Negri, 61 anos, como forma de tentar se vingar de Deul de Rezende Soares, de 27 anos - que segundo a polícia, furtava comércios e casas na região.
Adônis deve responder por crime de homicídio qualificado pelo emprego de veneno e por tentativa de homicídio. Já Deuel deve ser autuado por furto qualificado por arrombamento. Ainda segundo a polícia, caso seja confirmado que o pai da criança sabia da origem ilícita dos produtos, ele responderá por receptação.
De acordo com o laudo, Adônis teria injetado o veneno com um material pontiagudo, semelhante a uma seringa. O G1 teve acesso ao documento, que mostra o local exato onde a embalagem foi perfurada. “Ele sabia o que estava fazendo. Todos os furos seguem um padrão e foram feitos na dobradura da embalagem para não ser percebido”, afirmou o delegado.
Em depoimento, Adônis confirmou que envenenou as embalagens de duas marcas de achocolatado e as guardou na geladeira. Ele alegou que queria matar ratos em sua casa. “A ideia era se vingar, mas ele contava que o autor do furto ingerisse a bebida e não outra pessoa”, disse Botelho.
A mãe da criança, Dani Cristina dos Santos, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que encaminhou o caso para a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) para investigação.
Proibição de venda
Após a morte, foi determinado o recolhimento e a proibida a venda do achocolatado Itambezinho em todo o território nacional pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nesta quinta, depois da divulgação do laudo, a Anvisainformou ao G1 que a suspensão cautelar continua, independentemente da ação policial. Segundo a agência, o lote do achocolatado não pode ser comercializado até que exames laboratoriais feitos pelo órgão comprovem que não há contaminação química.
Venda do achocolatado
A polícia informou que Deuel é usuário de drogas e costumava cometer pequenos furtos e roubos naquela região. Dois furtos ocorreram na casa de Adônis, como ele próprio confessou à polícia. Da última vez, ele levou as embalagens de achocolatado e as vendeu por R$ 10 para o pai do menino.
A mãe de Rhayron disse que a família passava por dificuldades financeiras e que já havia comprados outros alimentos de Deuel, que é amigo da família.
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, ele tem antecedentes criminais e tinha um mandado de prisão em aberto por furto.
A mãe da criança diz lamentar a morte do filho e disse que espera a punição dos culpados. "A dor é muito grande. Não sei nem o que falar. Só quero que a Justiça seja feita", declarou.
Dani Cristina disse que também ingeriu um pouco da bebida e passou mal, mas não chegou a ser internada. Segundo ela, um amigo da família também provou o achocolatado, passou mal e foi internado.
Posicionamento do fabricante
Em nota, a Itambé, fabricante do produto, informou que com a prisão dos dois suspeitos de envenenamento ficou esclarecido que o produto Itambezinho não estava contaminado.
"A Itambé reforça que desde o dia 25/05, data de fabricação do lote em questão, já foram comercializadas mais de 5 milhões de unidades e não foram registradas reclamações de nenhuma natureza. A empresa lamenta o ocorrido, se solidariza com a dor da família e reforça seu compromisso com os consumidores brasileiros ao entregar produtos da mais alta qualidade", diz trecho da nota.
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