São cerca de 160 troféus que serão armazenados em outro local pertencente ao América. Desocupação é um episódio triste no futebol pernambucano. (Foto: Peu RIcardo/Folha PE) |
Com cerca de 160 troféus, várias relíquias do futebol pernambucano, o Campeão do Centenário – alcunha ganha pela conquista do Pernambucano de 1922, quando o Brasil comemorava 100 anos de independência de Portugal – deixa a sua casa, a sede na Estrada do Arraial, no bairro de Casa Amarela. O local foi inaugurado em 1951 e faz parte da história do futebol local, com todos os amantes da bola e simpatizantes do Mequinha sentindo bastante a perda.
Sede foi inaugurada em 1951 e foi arremata em leilão realizado em 2012. América ainda tenta reaver o terreno. (Foto: Peu Ricardo/Folha PE) |
“É a mudança mais triste da minha vida. Meu pai chegou como office boy do América e virou gerente. Ele me disse uma vez ‘você vai ser o meu sucessor no América’. Eu moro aqui desde os 12 anos e essa é minha casa. Depois de 32 anos, tenho que me despedir daqui, a minha casa e do América. Vou morar na antiga concentração do clube”, disse Sandro, torcedor, mascote e guardião dos troféus e da história do América Futebol Clube.
ESPERANÇA
Apesar da ordem “improrrogável” da juíza Ana Cárita Muniz de que o América desocupe o imóvel até às 18h deste sábado, fixando uma multa diária de R$ 5 mil caso isso não aconteça, os dirigentes do Alviverde ainda lutam para anular o leilão que resultou na venda da sede do clube. O problema é, mesmo com os americanos apontando várias irregularidades na ação, a justiça nunca deu ganho de causa para o Mequinha, sempre favorecendo o arrematante, a SGF Participações Limitadas, a mesma empresa que administra as lojas Eletro Shopping.
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