Agência Brasil
Desde ontem, (1º), as lâmpadas incandescentes com
potência de 60W vão sair de circulação. Agora é proibido produzir,
importar e vender este tipo de lâmpada no Brasil. As multas para quem
descumprir a regra variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, segundo o Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
O motivo da retirada do produto do mercado é sua baixa eficiência
energética, já que consome muita energia para iluminar pouco. O processo
de funcionamento das chamadas lâmpadas quentes exige temperaturas
elevadas para gerar luz. A maior parte desse calor é perdido para o
ambiente. “Somente 5% da energia gasta é usada para iluminação. O resto é
usado para aquecer a lâmpada. É muita energia para pouca luz”,
esclarece o professor de engenharia elétrica, Luciano Duque.
O processo de retirada de lâmpadas incandescentes do mercado brasileiro
teve início em 2010. Desde então, as lâmpadas incandescentes de 100W,
150W e 200W já foram retiradas do mercado. Com a proibição das de 60W,
ficam faltando apenas as de potência entre 25W e 40W, previstas para
deixarem de ser comercializadas em 30 de junho de 2016.
Se comparada a tecnologias mais modernas, como as lâmpadas fluorescentes
compactas e as de LED, o uso das incandescentes não se justifica,
explica o professor de engenharia elétrica. Uma lâmpada incandescente de
60W, ligada 5h por dia, por 30 dias, consome em média 9kw/h. Uma
fluorescente de 20w, que gera a mesma intensidade de luz, ligada pelo
mesmo tempo, consome 3,6kw/h. Uma lâmpada de LED de 8W, também ligada
por 5h por 30 dias, consome 1,2 KW/h.”, destaca.
O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) informa
que a diferença de duração das lâmpadas é grande. Segundo o Procel, as
incandescentes duram em média 1000 horas, as fluorescentes 6 mil horas e
as de LED duram cerca de 25 mil horas.
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