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A quinta-feira começou com uma boa notícia para interessados no concurso
com 600 vagas de agente da Polícia Federal (PF). O Tribunal Regional
Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou a liminar que suspendeu o certame
no final do mês passado. A suspensão se deu após a 1ª Vara Federal de
Uberlândia/MG ter acolhido ação proposta pelo Ministério Público Federal
(MPF), que pretendia garantir o acesso de pessoas com deficiência ao
cargo. O documento pedia que o exame de aptidão física e o curso de
formação fossem adaptados aos candidatos que concorrem dentro dessa
reserva de vagas.
Em defesa, a Advocacia-Geral da União (AGU)
alegou que os motivos da suspensão contrariavam julgamento do Supremo
Tribunal Federal (STF) e afrontava o princípio da isonomia. Os
procuradores destacaram, ainda, que o edital assegurava o acesso da
pessoa com deficiência ao concurso, porém não poderia haver prejuízo à
Administração Pública quanto ao desempenho do cargo. De acordo com a
AGU, a adaptação das etapas a candidatos com deficiência seria
“inviável, tanto acadêmica como tecnicamente”.
O relator do
recurso no TRF-1 acatou os argumentos apresentados pela AGU e derrubou a
liminar de suspensão até o pronunciamento definitivo do colegiado.
Recentemente, a PF anunciou que as datas do concurso serão alteradas.
Segundo comunicado publicado no site da organizadora, o Centro de
Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília
(Cespe/UnB), novas informações serão publicadas no dia 28 de novembro.
Os
agentes da PF executam investigações e operações policiais na prevenção
e na repressão a ilícitos penais, dirigem veículos policiais, cumprem
medidas de segurança orgânica, e desempenham outras atividades de
natureza policial e administrativa.
O concurso
Ao
todo, são 600 vagas para o posto de agente, com remuneração de R$
7.514,33. Podem participar candidatos com qualquer curso de nível
superior. Do total de chances, 30 são reservadas a pessoas com
deficiência. Outros 20% são destinados a candidatos negros. Não há
formação de cadastro reserva.
O concurso é composto por provas
objetivas e discursivas, exame médico, avaliação psicológica e
investigação social. Candidatos ainda farão curso de formação, de
caráter eliminatório, a ser realizado no Distrito Federal em regime de
internato.
De acordo com o edital, para a escolha de lotação
serão disponibilizadas vagas, preferencialmente, nos estados do Acre,
Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e
Roraima e em unidades de fronteira.
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