quinta-feira, 29 de agosto de 2013

BRASIL JÁ CONTA COM MAIS DE 201 MILHÕES DE HABITANTES

UOL

A população estimada do Brasil é de 201.032.714 habitantes, de acordo com os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referentes a junho deste ano. De acordo com os dados projetados pelo instituto com base no Censo 2010, há 1.790.252 habitantes a mais do que o estimado para 2012. Os dados foram publicados nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial da União.

Na resolução, o IBGE divulgou as estimativas de população para os 26 Estados mais o Distrito Federal e para os mais de 5.000 municípios do país. Os são levantados segundo estimativas dos entes da federação e dos municípios.

São Paulo é o Estado mais populoso do país, com 43,6 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais com 20,5 milhões de residentes e Rio de Janeiro com 16,3 milhões de pessoas que declaram moradoras da região.
 
A Bahia registra 15 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul 11,1 milhões e o Paraná, 10,9 milhões de residentes. Em seguida aparecem Pernambuco com 9,21 milhões de habitantes, Ceará com 8,78 milhões, Pará com 7,97 milhões, Maranhão com 6,79 milhões, Santa Catarina com 6,63 milhões e Goiás com 6,43 milhões.

Com menos de cinco milhões de habitantes, estão Paraíba (3,91 milhões), Espírito Santo (3,84 milhões), Amazonas (3,81 milhões), Rio Grande do Norte (3,37 milhões), Alagoas (3,3 milhões), Piauí (3,18 milhões), Mato Grosso (3,18 milhões), Distrito Federal (2,79 milhões), Mato Grosso do Sul (2,59 milhões), Sergipe (2,19 milhões), Rondônia (1,73 milhão) e Tocantins (1,48 milhão).

A região Norte tem três Estados com menos de 1 milhão de habitantes. Roraima é o menos populoso, com 488 mil habitantes. O Acre tem 776,5 mil habitantes e o Amapá, 735 mil.

A projeção da população tem como objetivo atender a lei 8.443, de 16 de julho de 1992, que dispõe sobre a Lei Orgânica do TCU (Tribunal de Contas da União). A lei determina a divulgação dos números pelo governo federal para que o TCU possa, por exemplo, efetuar e fiscalizar o cálculo das quotas referentes aos fundos de participações dos Estados e municípios.

Assinada pela presidente do IBGE, Wasmália Socorro Barata Bivar, a resolução está sendo publicada em decorrência de decisão judicial.

A população brasileira deve começar a diminuir em 2043, segundo a projeção. O estudo projeta a população total do Brasil em 201 milhões de habitantes em 2013, atingindo 212,1 milhões em 2020, até alcançar o máximo de 228,4 em 2042. A partir de então, o número deve começar a cair, atingindo o valor de 218,2 em 2060, o mesmo projetado para 2025.

De 2042, quando o contingente populacional atingirá seu ápice, com 228 milhões de pessoas, até 2060, ano em que haverá 218,1 milhões de habitantes no Brasil, o país perderá 10,1 milhões de habitantes. O número chega próximo à perda de uma cidade de São Paulo. Segundo o Censo de 2010, a capital paulista tem 11,2 milhões de habitantes.

Segundo os dados do estudo, os idosos no Brasil deverão representar 26,7% da população (25,6 milhões de idosos para uma população de 106 milhões de pessoas), em 2060. Os dados do estudo, baseados no Censo Demográfico 2010, projetam o percentual em 2013 para 7,4% de idosos (6,3 milhões de idosos em um população de 99,3 milhões de pessoas).

Migração

Segundo a projeção, as maiores perdas de população, em 2030, serão na Bahia e no Maranhão. Por outro lado, os maiores ganhos populacionais serão de Santa Catarina, São Paulo e Goiás, seguindo a tendência observada nos últimos anos.

Para o pesquisador Gabriel Borges, um dos responsáveis pelo estudo de projeção populacional, mesmo com a diminuição do fluxo em determinados estados, os números continuam importantes.

"Há muitos fatores para as pessoas migrarem, mas de forma geral, a maior parte dos fluxos se dá pelo aspecto de desenvolvimento econômico. As pessoas vão em busca de oportunidades de trabalho", explica ele.

De acordo com as projeções para a migração internacional, o percentual de pessoas que sairá do país vai aumentar até 2020, quando atingirá 0,001 da população. A partir de então, a taxa vai cair até 2035, quando o percentual será o mais baixo desde o ano 2000, em torno de 0,0002.

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