Faltando pouco mais de dois meses para o início da Copa do Mundo, o governo mantém indefinida a possibilidade de decretar feriado nos dias de jogos da seleção brasileira no Mundial. A incerteza do calendário de recesso durante o período que vai de 12 de junho a 13 de julho mexe com o mercado de juros. Isso porque o cálculo da taxa interfinanceira (CDI), referência para os contratos de juros negociados na BBM&FBovespa, leva em consideração a quantidade de dias úteis.
Se for decretado feriado, o mercado precisa fazer ajustes nas taxas. Os contratos de curto prazo são os que mais sofrem uma nova precificação.
O Ministério do Planejamento prometeu divulgar até sexta-feira (4) uma proposta oficial sobre o assunto.
Até a indecisão sobre o feriado chegar ao mercado de juros futuros, a posição do governo era de não decretar recesso nos dias em que a seleção for entrar em campo.
Segundo apurou a reportagem, o consenso era de permitir somente que os servidores públicos deixassem o expediente mais cedo nesses dias. Essa medida não afetaria, portanto, a precificação do DI.
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