Folha de Pernambuco
O advogado de Tzeng Guo Uen, Célio Avelino, está aguardando a
apreciação do pedido de revogação da prisão de seu cliente, que é
sócio-majoritário da rede de lojas Laser Eletro. A empresa está sendo
investigada pela Polícia Civil por vender produtos de vários fabricantes
oriundos de cargas roubadas no Sudeste do País. Na última quarta-feira
(15), o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri)
anunciou a apreensão de 355 eletroeletrônicos, entre TVs, aparelhos de
som, tablets e vídeo games.
"Estou na expectativa de que o juiz aprecie o caso amanhã (sexta-feira,
17). E vou orientar meu cliente a pedir uma indenização ao Estado pela
ação inadequada da Polícia e pelo prejuízo financeiro e moral", declarou
Avelino. Tzeng Guo Uen, chinês naturalizado brasileiro, chegou a passar
13 dias detido em setembro, depois que a Polícia encontrou 46
televisores de LED, também frutos de roubos, à venda em lojas da rede.
Ele conseguiu um habeas corpus, ficou em liberdade, mas voltou a ser
preso na última segunda-feira (13).
Devolução
Os consumidores que compraram algum dos produtos alvos da investigação
não vão sofrer nenhum tipo de penalidade, já que não sabiam do caso, mas
terão que fazer a devolução. Isso será possível através do número de
série das mercadorias, que deve ser divulgado pela Polícia nesta
sexta-feira. Em seguida, os consumidores terão que fazer um boletim de
ocorrência, primeiro passo para poder pedir o ressarcimento à rede de
lojas.
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