Blog da Folha
O telefone tocou para Paulo Câmara, nessa última semana, – quando os
protestos já batiam à porta do Governo Federal – , e era o ex-presidente
Lula interessado em marcar visita. O encontro ficou agendado para a
primeira quinzena de abril, em terras pernambucanas. O Líder-mor do PT
quer ouvir o afilhado político de Eduardo Campos, que, embora estreante,
carrega audição apurada e tato para negociar. Em fevereiro, foi o
socialista que baixou, em São Paulo, para almoço com o petista.
Enquanto
vice-presidente nacional do PSB e comandante de um Estado que tem
demarcado hegemonia na legenda, o governador pode vir a ser o fio
condutor de uma pactuação no sentido de dar sustentação à presidente
Dilma para fazer os ajustes necessários. E a iniciativa de Lula chega
quando as lideranças, que se movimentavam para atuar como interlocutores
do Governo Federal, –
Fernando Bezerra Coelho e Humberto Costa –
apareceram como alvo de investigações da Operação Lava Jato.
Paulo Câmara pode vir a ser a ponte necessária, ao Planalto, com o PSB, no atual momento
Entre PT, PSDB e Rede
Além de Lula, outro ex-presidente requisitou audiência com Paulo Câmara:
Fernando Henrique Cardoso. O tucano sugeriu uma conversa em São Paulo.
Paulo deve embarcar para capital paulista com esse fim. Considerando
que, na próxima semana, o governador recebe Marina Silva, ele poderá
assumir condição de protagonista na articulação das forças antagônicas.
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