FolhaPE
A audiência de instrução sobre o assassinato do promotor Thiago Faria
começou às 09h no edifício da Justiça Federal, no Jiquiá, Zona Oeste do
Recife. Foram colhidos depoimentos de testemunhas e dos réus –
José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Maria Domingos Cavalcante,
Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva. Dentre as
testemunhas, está Mysheva Martins, noiva da vítima na época do
homicídio. Ela falou via videoconferência direto de Garanhuns.
Ela se emocionou quando relatava o crime. Em uma parte do depoimento,
Mysheva disse que o promotor Thiago falou para o filho de José Maria,
José Ubrajara, que esqueceria de diversos crimes cometidos por eles –
inclusive os que a Justiça ainda não sabia – caso eles deixassem em paz a
família dela. A audiência é presidida pela juíza federal Ethel
Francisco Ribeiro, da 36ª Vara.
Thiago Faria Soares foi morto no dia 14 de outubro de 2013, no
quilômetro 15 da PE-300, em Itaíba, no Agreste do Estado. O promotor de
Justiça dirigia o carro acompanhado da noiva e do tio dela.
Nenhum dos
passageiros ficou ferido com os disparos de arma de fogo. O crime, que
começou sendo investigado pela Polícia Civil, passou para as mãos da
Polícia Federal em agosto do ano passado, a pedido do Procurador-Geral
da República, Rodrigo Janot. O inquérito, pronto no fim de dezembro,
concluiu que o crime foi motivado por uma disputa de terras.
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