quarta-feira, 1 de abril de 2015

PSB SE COLOCA COMO OPÇÃO À ESQUERDA

Blog da Folha

Renata fará participação, agradecendo solidariedade (Foto: Leo Motta/Folha de Pernambuco)

Após os governadores do Nordeste saírem insatisfeitos com a ofensiva da presidente Dilma Rousseff (PT) de vincular investimentos na Região à aprovação do ajuste fiscal, o programa partidário de rádio e televisão do PSB Nacional contestará as recentes medidas do Governo Federal e o ajuste fiscal, proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. No programa, o PSB apontará que o PT se rendeu ao conservadorismo adotando medidas que reduzem os benefícios sociais. Dessa forma, a agremiação se colocará como alternativa de oposição pela esquerda. A gravação terá dez minutos de duração e será exibido em cadeia nacional nesta quinta-feira (02).

O objetivo da sigla é mostrar que a insatisfação da sociedade não se limita à crise política, mas com as medidas da equipe econômica do governo que levaram ao aumento da inflação e arrocho nas contas da população mais pobre. O programa partidário do PSB será apresentado em coletiva à Imprensa, na sede da sigla, em Brasília, hoje, às 15h. “Será uma apresentação prévia que mostrará o momento atual e o que pensa o partido”, afirmou o presidente nacional do PSB Carlos Siqueira, sem querer adiantar os detalhes do programa.

GOVERNADORES

O programa contará com a presença dos três governadores do PSB – Paulo Câmara (Pernambuco), Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal) e Ricardo Coutinho (Paraíba). A ex-primeira-dama do Estado, Renata Campos também fará um participação no vídeo agradecendo a solidariedade da população após a morte do ex-governador Eduardo Campos.

Apesar de criticar as medidas de ajuste fiscal, o PSB ainda não definiu sua postura em relação ao projeto de lei e as medidas provisórias que apertam as contas do Governo. O assunto será discutido internamente pelas bancadas do partido no Senado e Câmara Federal. Após ser pressionado pelo Governo Federal para aprovar o ajuste fiscal, o governador Paulo Câmara não deverá adotar uma postura ofensiva contra os deputados federais para garantir a aprovação da matéria.

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