segunda-feira, 16 de setembro de 2013

BANCÁRIOS DE GARANHUNS E REGIÃO ANUNCIAM GREVE

Da Assessoria de Imprensa

Reunidos em assembleia no auditório do SEEB Garanhuns e Região, na noite da última quinta-feira, 12, trabalhadores do setor financeiro, em campanha salarial, decidiram entrar em greve a partir do 19 de setembro, por tempo indeterminado.

A mobilização para a paralisação segue por toda a base, e Além de Garanhuns, haverá greve nas cidades de Aguas belas, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçados, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Iatí, Itaíba, Jupí, Jurema, Lajedo, Lagoa do Ouro, Palmeirina, Paranatama, Quipapá, Saloá, São João e Terezinha.

Outros sindicatos também fizeram assembleia para deflagração da greve, e a expectativa é que haja paralisação em todo o país.

Segundo a diretoria do SEEB Garanhuns e Região a Greve será por tempo indeterminado e a classe espera que os 'banqueiros' atendam à reivindicação de 15% de reajuste salarial (5% de aumento real), piso salarial para a categoria bancária referente ao valor calculado pelo Dieese e o fim das demissões no setor, além de melhores condições de trabalho.

No início da campanha salarial, os bancos ofereceram reajuste de 6,1%, que não cobre o valor da inflação do período reivindicado.

Lucro dos bancos

Graças ao esforço dos bancários as instituições financeiras vêm alcançando lucros astronômicos. Veja os números, somente do 1º semestre de 2013: Banco do Brasil: R$ 10 bilhões; Itaú Unibanco: R$ 7,2 bilhões; Bradesco: R$ 5,8 bilhões; Caixa: R$ 3,1 bilhões; Santander: R$ 2,929 bilhões.

Principais reivindicações

A pauta de reivindicações contempla reajuste salarial de 11,93%, piso salarial do DIEESE (2.860,21 em junho), salário refeição, cesta alimentação, 13º salário refeição e 13ª cesta alimentação de R$ 680,00 cada, fim da rotatividade, da terceirização, assédio moral e das metas abusivas, PLR - Participação nos Lucros ou Resultados equivalente a 15% do lucro líquido do exercício de 2013, garantindo-se, no mínimo, 3 (três) remunerações brutas mais valor fixo de R$ 6.200,00 (seis mil e duzentos reais) a todos os empregados, dentre outras.

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