quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

POLÍCIA DESCARTA LIGAÇÃO DE EMBOSCADA COM MORTE DE PROMOTOR

FolhaPE

A polícia prendeu dois homens suspeitos de envolvimento na emboscada que deixou ferido, na noite da última terça-feira (10), o primo de Mysheva Martins, viúva do promotor Thiago Faria Soares, e matou a esposa dele. Segundo a polícia, Genival Martins dos Santos, de 38 anos, chegava de carro na casa dele, no Sítio do Salgado, no município de Itaíba, no Agreste do Estado, na companhia da esposa Lúcia de Fátima Gomes e Silva, de 37 anos, quando foi surpreendido por três homens.

Os criminosos interceptaram o carro de Genival, um Astra preto, e começaram a atirar. Genival estava armado com um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12 e também atirou. No tiroteio, Lúcia foi atingida e morreu na hora. Pouco tempo depois, a polícia encontrou Genival, que estava ferido, e fez o socorro dele. Ele passou por três hospitais até chegar ao Hospital da Restauração, onde foi medicado.
Após a alta hospitalar, ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma.

A polícia informou que os três criminosos que realizaram a emboscada foram identificados como Paulinho, Zé e Dinho. Um deles conseguiu ser preso e foi identificado como Paulo Riquelme Mendes Martins, é ex-presidiário e também é primo de Mysheva. Paulinho também ficou ferido e foi socorrido para o Hospital da Restauração, onde foi medicado. Ele foi autuado em flagrante pela tentativa de homicídio de Genival e pelo homicídio de Lúcia.

Paulinho informou que ficou ferido porque havia discutido com Wesley Rodrigues, que seria o mandante da emboscada. Wesley é ex-presidiário e também foi autuado em flagrante pela tentativa de homicídio que ele cometeu contra Paulinho. Wesley informou que teria mandado matar Genival porque ele teria tentado matar parentes dos outros dois suspeitos de terem participado da emboscada. Até o momento, os outros suspeitos não foram localizados. Wesley, Paulinho e Genival foram encaminhados ao presídio. O corpo de Lúcia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), no Recife. A Polícia Civil informou que a ocorrência não tem ligação com a morte do promotor, que foi morto no último dia 14 de outubro.

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