Agência Brasil
Dezessete dias após apreender um helicóptero pertencente a uma empresa
do deputado estadual mineiro Gustavo Perrela (Solidariedade), que
transportava cerca de 450 quilos de cocaína, a Polícia Federal (PF)
informou que não encontrou provas do envolvimento pessoal do parlamentar
com o esquema investigado. A origem da droga e o trajeto do
helicóptero, no entanto, ainda são alvo da investigação que, por se
tratar de um caso de tráfico internacional, tramita na Justiça Federal
no Espírito Santo.
Em nota divulgada na tarde de ontem (10), a PF
garante que, até o momento, as investigações apontam para o envolvimento
isolado do piloto da empresa de Perrela e ex-funcionário da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais, Rogério Almeida Antunes. Também não foi
encontrado vínculo entre Perrela ou sua empresa e a fazenda onde o
helicóptero foi apreendido, no município de Afonso Cláudio, no Espírito
Santo.
Segundo as investigações, o combustível usado para
abastecer o helicóptero no dia em que a droga foi apreendida foi pago
pelo grupo criminoso envolvido no esquema de tráfico, e não com dinheiro
público disponibilizado pela Assembleia Legislativa.
Dados
preliminares indicam que a droga veio do Paraguai e que a aeronave
passou pelo Paraná, por São Paulo e Minas Gerais antes de chegar ao
Espírito Santo, onde foi detida.
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