domingo, 28 de abril de 2013

DEPUTADO AUGUSTO COUTINHO DESMENTE ISTOÉ

FolhaPE

O deputado federal Augusto Coutinho (DEM) classificou como “imoral, leviana e absurda” a matéria publicada neste final de semana pela revista “Istoé”. De acordo com o periódico, o deputado pernambucano também “estaria tentando tirar proveito do programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal.” Bastante irritado com a acusação, Coutinho avisou que a reportagem é inverídica.

“Eu e mais nove irmãos somos herdeiros da empresa citada na matéria. A mesma, por sinal, encontra-se inativa há pelo menos quatro anos e em processo de desapropriação. Um dos meus irmãos entrou na Justiça para questionar não a desapropriação – que é um direito do Governo requerer – e, sim, do valor que a Prefeitura do Recife quer pagar. Eu mesmo não estava nem sabendo desse processo”, explicou o deputado do DEM.

Augusto Coutinho informou que nenhum dos herdeiros aceita entregar os 2.400 hectares do imóvel pelo valor que o governo municipal pretende pagar, R$ 26 mil. “Apresentamos um laudo de um engenheiro renomado da cidade afirmando que o local vale, no mínimo, R$ 300 mil. É absurda uma proposta de apenas R$ 26 mil para uma área dessa grandeza em um bairro como Campo Grande” argumentou o parlamentar, que ainda estudará com os seus assessores jurídicos a possibilidade de processar ou não a revista.

O deputado não soube informar se após a desapropriação da área pela Prefeitura do Recife o local onde hoje está instalada a empresa da família receberá a construção de casas populares do Programa Minha Casa Minha Vida. “Não tenho informações nenhuma que naquele local será realizada alguma obra municipal, estadual e muito menos federal”, disse.
 
PROCESSO

O parlamentar também avisou que essa não é a primeira vez que a “Istoé” cita seu nome em escândalos do Governo Federal. “Essa revista já me acusou de ter recebido dinheiro de empreiteiras ligadas a Carlinhos Cachoeira, quando na realidade, recebi apenas uma doação durante a minha campanha para deputado federal de outra empresa do mesmo ramo, mas sem nenhum vínculo com Cachoeira”, justificou Augusto Coutinho.

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