De acordo com o órgão, as situações emergenciais denunciadas pelos médicos seguem por plantões desfalcados nas áreas de ortopedia, pediatria e neonatologia, falta de materiais para cirurgias no bloco cirúrgico, ausência de transporte para remoção de pacientes e ausência de suplementos para realização de procedimentos adequados na emergência e no bloco cirúrgico.
“Esta situação e inadmissível e muito grave, tendo em vista que compromete o desempenho do corpo médico da unidade. Também atinge diretamente os pacientes, já que neste cenário eles não conseguem exercer de forma eficiente a profissão”, afirmou a presidente do Cremepe, Helena Carneiro Leão.
Na prática, a interdição passa a valer a partir do momento da publicação da determinação no site da instituição reguladora. A resolução também será remetida as secretarias de saúde municipal e estadual, sendo publicada no Diário Oficial do Estado.
De acordo com uma nota oficial emitida pela direção do hospital, a Secretaria Estadual de Saúde abriu concurso público, este ano, para contratação de 24 profissionais, das áreas de Terapia Intensiva, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria, Tocoginecologia e Traumato-ortopedia, com o objetivo de atender a necessidade de ampliação e recomposição da escala médica. A direção do Dom Moura declara, ainda, que, desde 2012, novos equipamentos foram recebidos pela unidade, como 10 respiradores, 12 monitores multiparâmetros, 10 camas elétricas, 12 oxímetros de pulso, 1 aparelho de ultrassom entre outros.
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