segunda-feira, 1 de abril de 2013

TRIO DE CANIBAIS FOI DESCOBERTO HÁ UM ANO

FolhaPE

A trama que chocou o Brasil começou a ser desvendada pela polícia no dia 11 de abril de 2012. Na manhã daquele dia, depois de suspeitas sobre a relação de Jorge, Isabel e Bruna com o desaparecimento de duas mulheres aqui em Garanhuns, agentes invadiram a casa da família e encontraram covas no quintal. Os corpos foram encontrados e eram justamente das vítimas sequestradas.

A primeira desaparecida foi Giselly Helena da Silva, 31 anos, que sumiu no dia 25 de fevereiro do ano passado. No dia 12 de março do mesmo ano foi a vez de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, sumir para o desespero dos parentes. Em ambos os casos, as investigações indicaram que as vítimas foram atraídas por Isabel com a oferta de emprego de doméstica em sua casa.

Após um dia de trabalho, as mulheres foram mortas pelo trio, que em seguida as esquartejava e usava pedaços de carnes e órgãos como comida. A carne humana era servida até mesmo para uma criança de 5 anos, que era filha da primeira vítima dos assassinos em Olinda, Jéssica Camila da Silva Pereira, 17, morta em 2008. As partes humanas também eram usadas como recheio de coxinhas vendidas por Isabel Beltrão nas ruas da cidade.

A época do crime, os suspeitos disseram pertencer a uma seita que pretendia conter o aumento da população e também punir pessoas que consideravam impuras. Essa foi a justificativa dada por eles para as mortes das jovens. Sobre o canibalismo, uma passagem em um dos livros escritos por Jorge Beltrão indicava a crença de que este ritual seria necessário. Um ano após as mortes em série, nada mais se ouviu entre Jorge, Isabel e Bruna sobre a tal seita Cartel.

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