FolhaPE
A trama que chocou o Brasil começou a ser desvendada pela polícia no
dia 11 de abril de 2012. Na manhã daquele dia, depois de suspeitas sobre
a relação de Jorge, Isabel e Bruna com o desaparecimento de duas
mulheres aqui em Garanhuns, agentes invadiram a casa da família e
encontraram covas no quintal. Os corpos foram encontrados e eram
justamente das vítimas sequestradas.
A primeira desaparecida foi Giselly Helena da Silva, 31 anos, que sumiu
no dia 25 de fevereiro do ano passado. No dia 12 de março do mesmo ano
foi a vez de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, sumir para o desespero
dos parentes. Em ambos os casos, as investigações indicaram que as
vítimas foram atraídas por Isabel com a oferta de emprego de doméstica
em sua casa.
Após um dia de trabalho, as mulheres foram mortas pelo trio, que em
seguida as esquartejava e usava pedaços de carnes e órgãos como comida. A
carne humana era servida até mesmo para uma criança de 5 anos, que era
filha da primeira vítima dos assassinos em Olinda, Jéssica Camila da
Silva Pereira, 17, morta em 2008. As partes humanas também eram usadas
como recheio de coxinhas vendidas por Isabel Beltrão nas ruas da cidade.
A época do crime, os suspeitos disseram pertencer a uma seita que
pretendia conter o aumento da população e também punir pessoas que
consideravam impuras. Essa foi a justificativa dada por eles para as
mortes das jovens. Sobre o canibalismo, uma passagem em um dos livros
escritos por Jorge Beltrão indicava a crença de que este ritual seria
necessário. Um ano após as mortes em série, nada mais se ouviu entre
Jorge, Isabel e Bruna sobre a tal seita Cartel.
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