Diário de Pernambuco
O Jurídico do Santa Cruz deu um importante passo para que o Arruda, definitivamente, não entre em leilão.
O site leiloesjudiciais.com.br
apontava a venda do estádio em 20 de novembro deste ano como forma de
pagamento de parte de dívidas. Os corais, no entanto, conseguiram
suspender a decisão na tarde desta quinta-feira, como havia previsto o
advogado e conselheiro coral Alírio Moraes, encarregado de cuidar das
questões tributárias do Mais Querido. Com uma medida cautelar, o clube
adiou por tempo indeterminado o processo movido pela Fazenda Nacional,
através do Instituto de Administração Financeira da Previdência e
Assistência Social - Iapas. A decisão foi proferida pelo Ministro Og
Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Outro argumento usado pelo Tricolor na esfera jurídica para conseguir a
suspensão indica que o estádio é "impenhorável". Isso porque foi de uma
doação de terreno feita pelo município do Recife, não perdendo,
portanto, a característica de um "bem público”.
De acordo com
Moraes, o Arruda também estaria incólume devido a um acordo prévio do
Santa Cruz com a Justiça do Trabalho. "Parcelamos os nossos débitos
passados no Refis IV, do Governo Federal", garantiu. As “instalações do
estádio” acabaram sendo avaliadas em quase R$ 31 milhões, com lances a
partir de R$ 15.493.310.
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