Agência Estado
O governo pretende criar 11.447 vagas de graduação em cursos de
medicina até 2017, sendo mais de três mil vagas em universidades
federais. Essa meta foi reforçada por Dilma Rousseff na edição de ontem (19) da coluna "Conversa com a Presidenta", publicada
semanalmente em cerca de 200 jornais brasileiros.
Ela destacou também as
ações do Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas
integrais ou parciais para estudantes que cursaram o ensino médio
completo em escola pública ou em escola privada na condição de bolsista
integral e que tenham renda familiar de até três salários mínimos por
pessoa.
"Desde 2005, o Prouni já beneficiou 1,27 milhão de estudantes em todo o
País", ressaltou a presidente. Ela argumentou, também, que há a opção de
o estudante fazer matrícula em uma instituição particular participante
do Financiamento Estudantil (Fies), sistema pelo qual já foi atendida
parcela de 1,13 milhão de estudantes. "Os juros são de apenas 3,4% ao
ano e o prazo de pagamento é de três vezes a duração do curso acrescido
de um ano", disse Dilma. Ela explicou que a primeira parcela só é paga
18 meses após a conclusão do curso.
"No caso da medicina, o curso pode sair de graça, se o médico formado
for trabalhar em unidades de atenção básica do SUS, em regiões com
carência de profissionais", afirmou a presidente. Dilma explicou, que,
em uma situação assim, esse estudante terá uma redução de 1% no valor
financiado para cada mês trabalhado. "Significa que, com 8 anos e 4
meses de trabalho no SUS, a dívida é quitada", destacou Dilma.
A presidente defendeu, ainda, que outra mudança importante implantada
recentemente foi a criação das cotas nas instituições federais para
alunos que sempre estudaram em escolas públicas. "Neste ano, tornou-se
obrigatória a destinação de 12,5% das matrículas para esses estudantes
de escolas públicas, sendo metade delas destinada a alunos com renda
familiar inferior a 1 5 salário mínimo por pessoa". Dilma ressaltou que
essa parcela crescerá a 25% das vagas em 2014 e chegará ao limite de 50%
em 2016. "É respeitado também o porcentual mínimo de negros, pardos e
indígenas correspondente à sua participação na população da Unidade
Federativa", destacou a presidente.
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