Familiares não vão mais poder impedir a doação de órgãos de parentes declarados doadores. Na década de 90, uma determinação autorizava a pessoa que não quisesse doar os órgãos, a declarar a vontade na carteira de identidade. Quem não fazia a opção era potencialmente doador. Mas, a determinação gerou polêmica entre os médicos que passaram a recusar tirar órgãos de falecidos sem a permissão dos familiares. Diante do impasse, o Conselho Federal de Medicina acabou com a medida e, passou a valer a vontade da família que tem até hoje, o poder de decisão em doar ou não os órgãos dos parentes falecidos. Para aumentar as doações de órgãos no país, a comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou projeto que autoriza a retirada de órgãos de falecidos, que em vida, se declararam doador.
Antes de passar a valer, o projeto que vai garantir a doação de órgãos de pessoas declaradas doadoras vai ser analisado na comissão de Constituição e Justiça do Senado.
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