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| Fabiana foi trabalhar trajando o manto do Santa Cruz na manhã desta segunda |
O cronômetro marcava 42 minutos do segundo tempo quando Flávio Caça-Rato resolveu roubar a cena.
Até então sumido no jogo, o atacante recebeu na área e, de cabeça, marcou o gol que enfim garantiu a classificação do Santa Cruz à Série B. O placar de 2x1 em cima do Betim, na tarde do último domingo, fez o Arruda balançar de maneira peculiar. Mais uma vez, Caça-Rato fez a alegria não só da nação tricolor, mas também de sua família. Afinal, os parentes mais próximos do atleta vestem o manto do Santinha.
Apesar da ressaca, o clima ainda é de festa no
restaurante Xaxado Petiscaria, no bairro do Torreão, na zona norte do
Recife, de propriedade da família de Flávio Caça-Rato. Sua irmã, Fabiana
Maria do Nascimento, abriu o estabelecimento com um sorriso que não
dava para esconder. Em conversa com a Folha de Pernambuco, Fabiana falou
do momento em que viu o Arruda inteiro cantar o nome do irmão.
“Quando vimos que ele tinha feito o gol e o
pessoal gritando por ele, já imaginei que ele iria se emocionar. A gente
ficou muito animado. Foi bom demais”, comemorou a tricolor. “Depois de
lá ainda fomos para a casa de mainha, ficamos por lá comemorando. Hoje
me atrasei para abrir o restaurante, mas valeu a pena”, disse ela.
Fabiana aproveitou a ocasião para explicar a
origem do apelido do atacante tricolor. Segundo ela, se engana quem
pensa que a alcunha está ligada às mulheres. “Ele sempre foi viciado em
jogar bola, desde pequeno.
Quando estava no intervalo das partidas,
ficava com um estilingue atirando nos ratos do campo (risos). Acabou
pegando esse apelido”, contou.
Fabiana tentou entrar em contato com o irmão, mas ele não estava em casa e seu celular dava na caixa postal.
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