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Uma mudança intensa no estilo de vida dos pacientes obesos com
diabetes tipo 2 é capaz de melhorar a qualidade de vida e reduzir o
risco de depressão, mas não de diminuir o risco de acidentes
cardiovasculares, como ataque cardíaco e derrame. É o que revela o
estudo Look Ahead (Action for Health in Diabetes, ou
'Ação Pela Saúde em Diabetes', em tradução livre) apresentado nesta
segunda-feira (24) durante a reunião anual da ADA (Associação Americana
de Diabetes), em Chicago (EUA).
De acordo com o estudo, os pacientes que participaram da intervenção, com base em perda de peso e atividade física, não reduziram o risco de infartos e derrames em comparação ao grupo que apenas recebeu educação em diabetes.
A pesquisa foi realizada com mais de 5.000 adultos obesos com idade entre 45 e 76 diagnosticados com diabetes tipo 2. Financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde, nos EUA, o estudo buscou pacientes dispostos a mudar o estilo de vida, praticando atividade física e perdendo peso, enquanto outros receberiam apenas o suporte e educação em diabetes com três consultas por ano com nutricionistas, profissionais de educação física e apoio psicológico.
Os participantes que alteraram o estilo de vida inicialmente perderam 8,6% do peso e mantiveram uma perda de 6% de peso ao fim do estudo, mas o grupo não reduziu o risco de doenças cardiovasculares ou os níveis de LDL (colesterol ruim) em comparação aos que receberam educação em diabetes. Os pacientes que fizeram esse segundo tratamento perderam 0,7% de peso no início do estudo e 3,5% ao fim da intervenção.
Os participantes foram acompanhados por mais de 11 anos, além de receberem um acompanhamento médio de mais de 9 anos depois do término do estudo.
Resultado inesperado
''O principal objetivo era avaliar se uma mudança intensiva no estilo de vida reduziria o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares'', afirma Rena Wing, professor de Psiquiatria e Comportamento Humano na Alpert Medical School, na Universidade de Brown, em Rhode Island.
Segundo Wing, o resultado inesperado pode ser oriundo de fatos que não foram previstos, como uso de medicamentos para diminuir o LDL, por exemplo. A pesquisa, no entanto, não descarta completamente a possibilidade da perda de peso minimizar os riscos de doenças cardiovasculares.
Outros riscos minimizados
Ainda que o grupo que alterou o estilo de vida não tenha tido nenhuma mudança significativa nos riscos de doenças cardiovasculares, eles diminuíram o risco de doenças nos rins, retinopatia e sintomas depressivos.
Outros benefícios encontrados no estudo foram a melhora da qualidade de vida, a redução de visitas aos hospitais e a redução nos custos. ''A pesquisa mostra que pacientes diabéticos tipo 2 conseguem perder o excesso de peso e reafirma que as atividades físicas devem ser praticadas para melhorar a saúde como um todo'', afirma Griffin P. Rodgers, diretor do Instituto Nacional de Diabetes.
De acordo com o estudo, os pacientes que participaram da intervenção, com base em perda de peso e atividade física, não reduziram o risco de infartos e derrames em comparação ao grupo que apenas recebeu educação em diabetes.
A pesquisa foi realizada com mais de 5.000 adultos obesos com idade entre 45 e 76 diagnosticados com diabetes tipo 2. Financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde, nos EUA, o estudo buscou pacientes dispostos a mudar o estilo de vida, praticando atividade física e perdendo peso, enquanto outros receberiam apenas o suporte e educação em diabetes com três consultas por ano com nutricionistas, profissionais de educação física e apoio psicológico.
Os participantes que alteraram o estilo de vida inicialmente perderam 8,6% do peso e mantiveram uma perda de 6% de peso ao fim do estudo, mas o grupo não reduziu o risco de doenças cardiovasculares ou os níveis de LDL (colesterol ruim) em comparação aos que receberam educação em diabetes. Os pacientes que fizeram esse segundo tratamento perderam 0,7% de peso no início do estudo e 3,5% ao fim da intervenção.
Os participantes foram acompanhados por mais de 11 anos, além de receberem um acompanhamento médio de mais de 9 anos depois do término do estudo.
Resultado inesperado
''O principal objetivo era avaliar se uma mudança intensiva no estilo de vida reduziria o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares'', afirma Rena Wing, professor de Psiquiatria e Comportamento Humano na Alpert Medical School, na Universidade de Brown, em Rhode Island.
Segundo Wing, o resultado inesperado pode ser oriundo de fatos que não foram previstos, como uso de medicamentos para diminuir o LDL, por exemplo. A pesquisa, no entanto, não descarta completamente a possibilidade da perda de peso minimizar os riscos de doenças cardiovasculares.
Outros riscos minimizados
Ainda que o grupo que alterou o estilo de vida não tenha tido nenhuma mudança significativa nos riscos de doenças cardiovasculares, eles diminuíram o risco de doenças nos rins, retinopatia e sintomas depressivos.
Outros benefícios encontrados no estudo foram a melhora da qualidade de vida, a redução de visitas aos hospitais e a redução nos custos. ''A pesquisa mostra que pacientes diabéticos tipo 2 conseguem perder o excesso de peso e reafirma que as atividades físicas devem ser praticadas para melhorar a saúde como um todo'', afirma Griffin P. Rodgers, diretor do Instituto Nacional de Diabetes.
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