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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de aprovar a indicação da vacina Papilomavírus humano 16 e 18 (recombinate) para meninas a partir de 9 anos, sem limite de idade.
A medida estende a indicação da vacina para prevenir o Papilomavirus humano, anteriormente permitida para mulheres de 10 a 25 anos, a mulheres acima dos 25, possibilitando que estas tenham acesso à imunização contra o HPV com objetivo de prevenir o câncer de colo do útero.
Com a mudança, basta que a paciente leve um pedido de seu médico em laboratórios da rede privada para ser vacinada. Já pela rede pública, há poucas cidades no país que disponibilizam a medicação.
A Anvisa frisa que a medida só vale para a vacina produzida pela GlaxoSmithKline, já que a solicitação da ampliação da idade partiu deste laboratório.
Cervarix, nome pelo qual é conhecida internacionalmente a vacina, oferece 93,2% de eficácia na proteção contra as lesões pré-cancerosas no colo do útero, pois imuniza contra os tipos de HPV 16 e 18, mas também oferece proteção ampliada contra outros tipos como 31 e 45, os principais causadores do câncer do colo do útero.
"Esta medida é extremamente relevante, pois permite à mulher, independente da idade que ela tenha, a oportunidade de se prevenir contra o segundo tipo de câncer mais prevalente em mulheres no país e um dos poucos que efetivamente pode ser evitado", afirma o gerente médico para vacinas da GSK, Otávio Cintra.
O câncer do colo do útero é uma das principais causas de morte em mulheres. De acordo com a OMS, o Brasil tem aproximadamente 69 milhões de mulheres com 15 anos de idade ou mais, com risco de desenvolvê-lo. O Inca (Instituto Nacional do Câncer) estimou, no ano passado, 17.540 novos casos de câncer do colo do útero a cada 100 mil mulheres e mais de 4.800 mortes em decorrência da enfermidade.
Um dos principais motivos para essa alta incidência é o aumento no número de mulheres vítimas do HPV (papiloma vírus humano), que é relacionado com praticamente 100% dos casos da doença.
"Hoje observamos um crescimento preocupante da infecção por HPV em todo mundo, incluindo o Brasil.
Ampliar o acesso à prevenção da infecção pelo vírus é fundamental para evitar novos casos", explica o presidente da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, Garibalde Mortoza Junior.
Estudos recentes demonstram que, além de 100% de eficácia contra os HPVs 16 e 18, a vacina oferece proteção adicional, específica, contra infecções persistentes causadas pelo HPV 45 e 31, que são os tipos mais comuns do vírus causadores de câncer do colo do útero no mundo.
Essa proteção ampliada possibilita 93% de proteção contra as lesões associadas a este tipo de câncer. Os HPVs tipos 16, 18, 31 e 45 juntos são responsáveis por aproximadamente 90% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo.
A medida estende a indicação da vacina para prevenir o Papilomavirus humano, anteriormente permitida para mulheres de 10 a 25 anos, a mulheres acima dos 25, possibilitando que estas tenham acesso à imunização contra o HPV com objetivo de prevenir o câncer de colo do útero.
Com a mudança, basta que a paciente leve um pedido de seu médico em laboratórios da rede privada para ser vacinada. Já pela rede pública, há poucas cidades no país que disponibilizam a medicação.
A Anvisa frisa que a medida só vale para a vacina produzida pela GlaxoSmithKline, já que a solicitação da ampliação da idade partiu deste laboratório.
Cervarix, nome pelo qual é conhecida internacionalmente a vacina, oferece 93,2% de eficácia na proteção contra as lesões pré-cancerosas no colo do útero, pois imuniza contra os tipos de HPV 16 e 18, mas também oferece proteção ampliada contra outros tipos como 31 e 45, os principais causadores do câncer do colo do útero.
"Esta medida é extremamente relevante, pois permite à mulher, independente da idade que ela tenha, a oportunidade de se prevenir contra o segundo tipo de câncer mais prevalente em mulheres no país e um dos poucos que efetivamente pode ser evitado", afirma o gerente médico para vacinas da GSK, Otávio Cintra.
O câncer do colo do útero é uma das principais causas de morte em mulheres. De acordo com a OMS, o Brasil tem aproximadamente 69 milhões de mulheres com 15 anos de idade ou mais, com risco de desenvolvê-lo. O Inca (Instituto Nacional do Câncer) estimou, no ano passado, 17.540 novos casos de câncer do colo do útero a cada 100 mil mulheres e mais de 4.800 mortes em decorrência da enfermidade.
Um dos principais motivos para essa alta incidência é o aumento no número de mulheres vítimas do HPV (papiloma vírus humano), que é relacionado com praticamente 100% dos casos da doença.
"Hoje observamos um crescimento preocupante da infecção por HPV em todo mundo, incluindo o Brasil.
Ampliar o acesso à prevenção da infecção pelo vírus é fundamental para evitar novos casos", explica o presidente da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, Garibalde Mortoza Junior.
Estudos recentes demonstram que, além de 100% de eficácia contra os HPVs 16 e 18, a vacina oferece proteção adicional, específica, contra infecções persistentes causadas pelo HPV 45 e 31, que são os tipos mais comuns do vírus causadores de câncer do colo do útero no mundo.
Essa proteção ampliada possibilita 93% de proteção contra as lesões associadas a este tipo de câncer. Os HPVs tipos 16, 18, 31 e 45 juntos são responsáveis por aproximadamente 90% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo.
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