Foram aplicados 600 questionários entre os dias 3 e 4 deste mês. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para baixou ou para cima. Dos entrevistados, apenas 8% não responderam ou disseram que não sabiam avaliar.
As maiores taxas de reprovação ao mandato de Queiroz estão entre os eleitores com renda familiar até um salário mínimo (58,6%), entre os eleitores com grau de instrução até a quarta série (55,9%) e entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (57,6%).
Queiroz tem maior desaprovação entre os eleitores do sexo masculino (54,7%) do que em relação ao universo feminino (53,6%). Entre os jovens, que têm entre 16 a 24 anos, a rejeição é de 56,7%, enquanto entre os que ganham acima de cinco salários mínimos é de 47,2%.
Quanto ao eleitorado com nível superior, a desaprovação é de 54,2%. Já entre os que aprovam, os maiores percentuais aparecem entre os eleitores com grau de instrução superior (39,6%), entre os eleitores com renda salarial acima de cinco salários (38,9%) e entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (39,5%).
Para 12,9% dos entrevistados, o prefeito investe pouco em saúde pública, 12,3% o julgam mau administrador e 12,3% acham que ele não é trabalhador. Já 6,5% dos consultados disseram que não vem cumprindo as promessas de campanha e 5,5% afirmaram que não faz muito pela educação.
O Instituto Opinião constatou também que os percentuais de desaprovação a Queiroz são maiores do que os de aprovação quando cruza os dados de ótimo, bom com os de ruim e péssimo.
A soma de ruim (17,3) com péssimo (18,8%) supera a casa dos 35%, enquanto a soma de bom (22,5%) e ótimo (6,7) chega próximo a 29%.
Para 46,4% dos eleitores entrevistados, o grau de satisfação com a cidade está aumentando, 39,8% disseram que continua igual e 12,3% afirmaram que está diminuindo.
Quanto ao futuro, a população, entretanto, está confiante: 68,4% disseram que a cidade vai melhorar e 17,3% afirmaram que ficará como está.
Quanto aos setores com piores avaliações na gestão de Queiroz, a saúde é disparada a mais citada: 68,3%. Em seguida vem segurança pública (7,8%) e educação (6,8%).
Falta de saneamento foi citado por 4,7% dos entrevistados e o mesmo percentual referente a estradas e calçamentos. O desemprego foi citado por apenas 2,2%.
Perguntados se o prefeito está atendendo e resolvendo os problemas da população, 48,5% responderam que parcialmente e 46,6% que não, enquanto apenas 2,2% disseram que ele atende totalmente.
METODOLOGIA
Foram aplicados 600 questionários entre os dias 3 e 4 de agosto, com margem de erro de 4 pontos percentuais para baixo ou para cima.
A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares.
As entrevistas foram realizadas por duas equipes de entrevistadores, devidamente treinadas para abordagem desse tipo de público; supervisionadas pelos coordenadores de campo da OPINIÃO – Pesquisas Sociais Ltda.
As entrevistas foram realizadas nos seguintes bairros: Agamenon Magalhães, Alto do Moura, Boa Vista I e II, Caiucá, Cedro, Centenário, Centro, Cidade Jardim, Divinópolis, Indianópolis, Inocoop, Jardim Panorama, João Mota, José Carlos de Oliveira, Kennedy, Loteamento José Liberato.
E ainda: Luiz Gonzaga, Maria Auxiliadora, Maria Goreth, Maurício de Nassau, Monte Bom Jesus, Nova Caruaru, Petrópolis, Rendeiras, Riachão, Salgado, Santa Rosa, São Francisco, São João da Escócia, Universitário, Vassoural e Vila Padre Inácio.
Na zona rural, com os moradores de Cachoeira Seca, Juá, Lajes, Murici, Rafael e Terra Vermelha.
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