Jornal Crer em Pernambuco
Por Fernando Castilho na coluna JC Negócios do Jornal do Commercio deste domingo (25).
Mordomia no frio do festival
Para
receber convidados em dois grandes camarotes, que funcionaram durante
as 11 noites de frio no Festival de Inverno de Garanhuns deste ano, o
governo de Pernambuco pagou a empresa Chalé Restaurante Ltda. R$
326.650,00 como responsável pelos serviços de bufê do evento e como
parte de uma licitação que ela venceu para fornecer alimentação pronta
ao evento no valor de R$ 1.139.955,00.
O
valor de R$ 326.650,00 foi menor que o autorizado pela licitação (R$
489.975,00) que a Chalé Restaurante Ltda. venceu e foi quase a metade do
valor que a própria Fundarpe estimou (R$ 649.980,00) para o certame.
Ele se refere apenas ao que foi gasto com os 7.500 convidados previstos
pelo edital da Fundarpe no período para os dois camarotes oficiais, uma
cortesia que o governo do Estado sempre faz nas festas em que participa
como patrocinador.
O
Festival de Inverno de Garanhuns é realizado pela Fundarpe dentro de um
projeto maior, o Festival Pernambuco Nação Cultural, que percorre
diversas cidades do interior do Estado com atrações musicais nacionais e
até internacionais. Este ano, a fundação levou para Garanhuns a a
Comissão de Licitação com o objetivo de baratear preços e dar
oportunidade às empresas do interior. A Chalé Restaurante Ltda. tem sede
na cidade.
Fundarpe justifica os gastos
O
presidente da Fundarpe, Severino Pessoa dos Santos, justificou a
contratação de R$ 1,1 milhão negociada no pregão como menor do que o
estimado. Ele esclareceu que não há obrigação da Fundarpe de contratar o
valor total. E ainda que a contratação da empresa Chalé Restaurante
Ltda. foi para suprir especificamente as necessidades do Festival de
Garanhuns.
Outros eventos
Ainda
segundo o presidente da Fundarpe, há um outro contrato, com a empresa
Silvia Dayse Silva Nogueira no valor de R$ 258.398,50, que teve como
objetivo atender aos demais festivais do calendário da fundação.
Gastos menores
Ele
cobre outros eventos culturais promovidos ou apoiados pelo governo, a
exemplo de abertura de exposições, fóruns setoriais de cultura, oficinas
de formação cultural etc., mas que somente R$ 55.898,60 do total foi
gasto até agora.
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