Uma moradora de Franca, no interior paulista, teve uma surpresa
desagradável ao preparar uma macarronada para a família. Quando despejou
o molho na panela, assim que esquentou ele começou a espirrar para todo
lado. Ao verificar o que acontecia, se deparou com um objeto estranho
em seu interior. Assustada, a mulher e a família perderam até a fome
devido à aparência repugnante daquilo que estava no meio do molho.
Ao lado da filha, que é nutricionista, a dona de casa Solange Aparecida Borges procurou a Vigilância Sanitária. O objeto estranho foi identificado como sendo um sapo, mas os fiscais sanitários disseram que pouco poderiam fazer porque a embalagem já havia sido aberta. O responsável pela Vigilância Sanitária de Franca, José Conrado Neto, disse que os laboratórios não costumam pegar produtos abertos para analisar. Isso porque se o caso for parar na Justiça, esse tipo de prova não tem valor, pois, o produto deveria ter sido entregue fechado. Segundo ele, a fiscalização esteve no supermercado onde o produto foi adquirido, mas não localizou outros itens do mesmo lote e nem com a mesma validade.
Foram coletadas então amostras de outro lote, sendo encaminhadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, cujo resultado é aguardado. "Mas como não era o mesmo lote, talvez não de resultado", contou Neto. Ele confirmou que o objeto estranho seria mesmo um sapo e que procurou achar em outros estabelecimentos da cidade o mesmo lote do produto em questão, o Molho de Tomate Pomarola, mas não obteve êxito.
Solange disse que entrou em contato com a empresa logo após o ocorrido e acredita que imediatamente foram recolhidas todas as unidades desse lote justamente para evitar uma punição. Segundo ela, não havia como saber que tinha um sapo dentro do sachê sem abrir a embalagem. "Estão dizendo que aberto não vale, mas se for preciso vou pagar uma análise particular e acionar a companhia na Justiça", afirmou.
Ela falou que ficou muito assustada e que a intenção não é lucrar com isso, mas sim alertar todas as donas de casa a esse respeito. Segundo Solange, a empresa mandou buscar o molho, mas ela cortou o objeto estranho pela metade para ter uma prova em mãos. "Eles também quiseram me dar outro produto igual como reembolso, mas achei isso uma ofensa e não aceitei". Ela também acionou o Procon que apura o caso.
Bolor
A reportagem entrou em contato com a Cargill, que fabrica o Molho de Tomate Pomarola. Vinícius Riqueto de Oliveira, do setor de comunicação de Assuntos Corporativos da empresa, disse que entraria em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) para saber o resultado da análise feita no produto recolhido em Franca. Segundo ele, nesses casos a amostra é examinada em um laboratório independente e o consumidor é posteriormente avisado sobre as conclusões.
Indagado se poderia um sapo ir parar na embalagem, ele disse acreditar que não. "Dentro do processo de fabricação não tem nem como", afirmou. Oliveira falou que alguns consumidores alegam esse tipo de coisa, mas o que acontece às vezes é de entrar ar na embalagem, até mesmo quando ela já se encontra dentro do carrinho no supermercado. "Aí o ar e causa bolor gerando um aspecto estranho".
Ao lado da filha, que é nutricionista, a dona de casa Solange Aparecida Borges procurou a Vigilância Sanitária. O objeto estranho foi identificado como sendo um sapo, mas os fiscais sanitários disseram que pouco poderiam fazer porque a embalagem já havia sido aberta. O responsável pela Vigilância Sanitária de Franca, José Conrado Neto, disse que os laboratórios não costumam pegar produtos abertos para analisar. Isso porque se o caso for parar na Justiça, esse tipo de prova não tem valor, pois, o produto deveria ter sido entregue fechado. Segundo ele, a fiscalização esteve no supermercado onde o produto foi adquirido, mas não localizou outros itens do mesmo lote e nem com a mesma validade.
Foram coletadas então amostras de outro lote, sendo encaminhadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, cujo resultado é aguardado. "Mas como não era o mesmo lote, talvez não de resultado", contou Neto. Ele confirmou que o objeto estranho seria mesmo um sapo e que procurou achar em outros estabelecimentos da cidade o mesmo lote do produto em questão, o Molho de Tomate Pomarola, mas não obteve êxito.
Solange disse que entrou em contato com a empresa logo após o ocorrido e acredita que imediatamente foram recolhidas todas as unidades desse lote justamente para evitar uma punição. Segundo ela, não havia como saber que tinha um sapo dentro do sachê sem abrir a embalagem. "Estão dizendo que aberto não vale, mas se for preciso vou pagar uma análise particular e acionar a companhia na Justiça", afirmou.
Ela falou que ficou muito assustada e que a intenção não é lucrar com isso, mas sim alertar todas as donas de casa a esse respeito. Segundo Solange, a empresa mandou buscar o molho, mas ela cortou o objeto estranho pela metade para ter uma prova em mãos. "Eles também quiseram me dar outro produto igual como reembolso, mas achei isso uma ofensa e não aceitei". Ela também acionou o Procon que apura o caso.
Bolor
A reportagem entrou em contato com a Cargill, que fabrica o Molho de Tomate Pomarola. Vinícius Riqueto de Oliveira, do setor de comunicação de Assuntos Corporativos da empresa, disse que entraria em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) para saber o resultado da análise feita no produto recolhido em Franca. Segundo ele, nesses casos a amostra é examinada em um laboratório independente e o consumidor é posteriormente avisado sobre as conclusões.
Indagado se poderia um sapo ir parar na embalagem, ele disse acreditar que não. "Dentro do processo de fabricação não tem nem como", afirmou. Oliveira falou que alguns consumidores alegam esse tipo de coisa, mas o que acontece às vezes é de entrar ar na embalagem, até mesmo quando ela já se encontra dentro do carrinho no supermercado. "Aí o ar e causa bolor gerando um aspecto estranho".
Fonte: Agência Estado
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