Folha PE
A seca em Pernambuco e a previsão de chuvas para região foram os
temas do encontro realizado na manhã desta quinta-feira (21), na sede
provisória do Governo do Estado, localizado no Centro de Convenções, em
Olinda. O período de chuvas nessas regiões foi encerrado neste mês com
índices abaixo da média anual local, 600 mm. Participaram do evento, o
governador Eduardo Campos, o presidente da Agência Pernambucana de Água e
Clima (APAC) Marcelo Asfora e outras autoridades.
"Esse ano, choveu um terço desse valor. A situação é melhor do que no
ano passado, quando as chuvas ficaram em até um quarto do que seria a
média climatológica da região, mas a quantidade ainda é insuficiente",
explicou Asfora.
Segundo Asfora, no Sertão, por exemplo, a expectativa é de chuva apenas
em abril, mas na Região Metropolitana a situação não será agravada, já
que as chuvas devem ser normalizadas e o sistema de Abastecimento da
Região é dimensionado para acumular água suficiente em períodos de
estiagem. Para o Agreste, o esperado é que nos dois próximos meses a
quantidade de chuva fique abaixo da média. A tendência é que após esse
período elas se normalizem.
O governador Eduardo Campos pontuou que a construção das adutoras é uma
das apostas do Governo do Estado para enfrentar o período de seca.
"Semana que vem, a presidenta Dilma virá inaugurar a adutora do Pajeú,
no Sertão”, disse.
“Até 2014, Pernambuco será o primeiro estado do Brasil que todas as
propriedades do Semiárido e do Agreste terão cisterna. Ao todo, serão
160 mil, sendo que 90 mil já foram construídas. Mais R$ 72 milhões serão
investidos na construção de mais 31 mil unidades, além de mais 30 mil
até o final do meu mandato”, explanou Campos. Em março, cerca de R$ 16
milhões foram gastos para emergências, como ração e transporte de água.
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