FolhaPE
A sibutramina deve continuar no mercado. Relatório da equipe técnica da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluído nesta semana
mostra que o número de efeitos adversos está dentro do limite
considerado adequado e não houve abuso da prescrição - resultados que
não justificariam a suspensão da comercialização do produto. O documento
deverá ser votado pela diretoria colegiada da Anvisa na próxima semana.
“É pouco provável que as regras de controle sejam alteradas. Devemos
seguir o relatório“, afirmou ontem o presidente da agência, Dirceu
Barbano. Desde dezembro de 2011, a sibutramina, indicada para tratamento
de obesidade, tem regras mais rígidas para prescrição. Os efeitos
colaterais também passaram a ser acompanhados.
A mudança é reflexo de uma longa discussão, iniciada em fevereiro de
2011, que terminou com a proibição do uso de emagrecedores derivados de
anfetamina. Defensores da proibição usam como argumento resultados de um
estudo, encomendado pela agência europeia de vigilância, que indicava
aumento de 16% no risco de enfarte entre pessoas que tomaram o
medicamento.
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