segunda-feira, 13 de maio de 2013

GOVERNADOR DA BAHIA DEFENDE APOIO DO PT A EDUARDO CAMPOS EM 2018

Agência Estado

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse em entrevista à revista Veja desta semana que o PT deve apoiar o atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nas eleições presidenciais de 2018. “Eduardo pode ser a alternativa para 2018: o grupo se mantém na Presidência, mas com outro partido. É melhor entregar para um aliado do que perder para um adversário ou um ex-aliado. É disso que eu tento convencer o PT, mas não está fácil”, disse. Ele também avaliou que a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves e Marina Silva devem estar disputando as eleições presidenciais em 2014.

Wagner disse que o Brasil está evoluindo desde o Plano Real, e que a presidente Dilma tem de deixar o País mais competitivo agora. “O país está em evolução, é um grande processo. Não dá para falar que tudo começou com o PT, é uma burrice não reconhecer o que outros fizeram. O alicerce foi feito pelo FHC, muitos tijolos foram colocados pelo Lula e outros estão sendo assentados pela Dilma”.

Para 2014, Dilma já tem o time que tocará seu comitê de campanha. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como esperado, será o principal articulador, agora em escala muito maior. Logo abaixo dele estará o ministro Aloizio Mercadante (Educação), que tende a ser o coordenador-geral do comitê. Com o marqueteiro João Santana, o presidente do PT, Rui Falcão, e o chefe de gabinete presidencial, Giles Azevedo, esse é o que pode se chamar de núcleo central da futura campanha petista.

Outro nome que passou a figurar na lista é o do secretário do Tesouro, Arno Augustin. Segundo a reportagem apurou, ele deve integrar a coordenação da campanha de Dilma. A definição dos nomes do futuro comitê dilmista é monitorada de perto pelo mundo político e empresarial. Afinal, a equipe de uma eleição tende a se tornar o futuro time de governo em caso de vitória. Entre os nomes da campanha, Mercadante e Augustin são tidos como certos na futura equipe ministerial se Dilma for reeleita. São cotados para Casa Civil e Fazenda em um eventual segundo mandato.

EDUARDO

Virtual pré-candidato ao Palácio do Planalto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PE), afirmou no sábado que não é o momento de “antecipar o debate sucessório de 2014“.

Presidente do PSB, Campos indicou que só vai definir se disputará a Presidência em 2014 após uma ampla consulta à base do partido. O governador ainda retomou o discurso de independência do PSB afirmando que sua legenda não é “satélite de nenhum partido” e que “não temos relação de submissão com ninguém”.

Nos últimos dias, Campos optou por se recolher e evitou participar de eventos nacionais. A nova postura - após meses de exposição e críticas veladas ao governo Dilma Rousseff - inflou avaliações de que poderia desistir da corrida presidencial. Essa hipótese teria sido expressada pelo ex-presidente Lula em conversas com Dilma e aliados. “Não é um ano de eleitoralizar o debate, antecipar o debate sucessório de 2014.

Vamos ter muito tempo para isso em 2014. O PSB vai tomar a decisão que cabe ao PSB tomar com companheiros do PSB participando, escutando a base do partido no Brasil inteiro, no tempo certo que é 2014, como sempre fizemos”, disse Campos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário