Segundo nota enviada à Imprensa pela assessoria de comunicação do Sinpro, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe) não teria considerado nenhuma das reivindicações apresentadas pela categoria. De acordo com o texto, o Sinepe teria negado a proposição de hora atividade, apoio técnico aos professores que trabalham em escolas com alunos com necessidades especiais, ticket alimentação, acesso a cultura e lazer e excluem qualquer cláusula que esteja relacionada à saúde dos professores.
A entidade patronal teria sugerido ainda a retirada de direitos históricos conquistados pela categoria, como a permissão para instalação de câmaras em salas de aula, mudança no recesso escolar dos professores, diminuição do percentual das horas extras de 100% para 50% e a extinção da indenização de 50% para professores dispensados durante o semestre letivo.
De acordo com o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, os professores não abrem mão de nenhum ponto posto na pauta reivindicatória e rejeitam a contraproposta patronal.
“O lema dessa campanha é ‘Nenhum direito a menos. Só avanços!’. A categoria irá reforçar atos e mobilizações em todas as escolas da Região Metropolitana do Recife e no interior do Estado. Nossa intenção é pressionar os patrões. Queremos avançar nas condições de trabalho e exigimos respeito para os professores. Não havendo avanços nas negociações, poderemos decretar greve por tempo indeterminado”, afirmou o coordenador.
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