Folha de Pernambuco
Começou a atuar nesta segunda-feira (21) a força-tarefa criada pelo
Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para trabalhar no inquérito
policial do assassinato do promotor de Itaíba, Thiago Faria Soares, e
nos processos civis e criminais da 5ª Circunscrição Ministerial, no
Agreste, que tem sede em Garanhuns, mas é responsável por 22 municípios
da região, entre eles, Itaíba e Águas Belas.
A equipe é composta por especialistas na área criminal e em conflitos
agrários. No total, 16 promotores de Justiça de Pernambuco e dos estados
de Rondônia e Minas Gerais foram designados para o serviço pelo
procurador geral de Justiça Aguinaldo Fenelon em três portarias
publicadas no Diário Oficial do Estado.
Uma das publicações determina que integrantes do Núcleo de Inteligência
do Ministério Público (NIMPPE) e do Grupo de Atuação Especial de Combate
às Organizações Criminosas (Gaeco) passem a trabalhar em todos os
processos civis e criminais da região junto com Marcelo Grenhalgh de
Cerqueira Lima e Moraes Panalva Santos, promotor de Justiça em exercício
em Itaíba, e outros seis juristas. Os trabalhos serão coordenados pelo
promotor Stanley Araújo Correa, de Garanhuns.
Também foram designados pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações
Criminosas do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (GNCOC/CNPG) três
promotores de outros estados para auxiliar o MPPE, sendo dois de
Rondônia e um de Minas Gerais.
Eles irão colaborar no inquérito que apura a morte de Thiago Faria. Os
atos e processos em trâmite na Comarca de Itaíba irão receber uma
atenção especial. A mesma portaria que nomeou Marcelo Grenhalgh como
novo promotor em exercício no município determinou que outros sete atuem
na cidade em conjunto ou separadamente a ele.
Além de Emmanuel Cavalcanti Pacheco, de Águas Belas, outros sete
promotores, de diversas comarcas, foram designados para atuar no grupo
(ver quadro). Alguns membros da forçatarefa já estão no Agreste.
O promotor Ricardo Lapenda, referência quando
se fala em júri popular, é um dos especialistas da área criminal a
atuar na equipe.
"Tem alguns promotores que, como eu, trabalham com júri, tem gente do
Gaeco, tem quem trabalhe com conflitos de terras. Cada um vai trabalhar
uma parte. Vamos nos reunir na segunda-feira (hoje) para fazer um
levantamento do que precisa ser feito, dando atenção também a atos e
processos mais antigos”, disse.
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