terça-feira, 8 de outubro de 2013

PERNAMBUCO COMEMORA RECORDE DE DOAÇÃO MÚLTIPLA DE ÓRGÃOS EM SETEMBRO



Pernambuco registrou no mês de setembro um recorde de doações múltiplas de órgãos. Ao todo foram 17 casos que acabaram beneficiando 40 pessoas. Mesmo assim, a fila de transplantes no Estado ainda conta com 1.712 pessoas esperando um novo órgão. Desse total, 1.426 esperam por um rim, 143 por um fígado e 44 por uma medula óssea.

Os dados são da Central de Transplantes de Pernambuco, que relaciona a resistência das pessoas à doação de órgãos a mitos como o medo de que o parente continue vivo mesmo em caso de morte cerebral. Muitos familiares também temem que o corpo fique desfigurado para o velório.

Na última semana, a família de um menino de 12 anos vítima de meningite meningocócica permitiu a doação múltipla dos órgãos. João Vitor da Silva, morador do Ibura, teve morte encefálica no Hospital Correia Picanço quatro dias após ser diagnosticado com a doença. Segundo os pais, a certeza de que a morte do garoto trouxe a vida de outras três pessoas conforta um pouco a dor da perda do filho único.

Moradora do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, Wellingtânia Portela recebeu há cinco anos um fígado que salvou sua vida de uma doença rara. Hoje ela vive saudável junto com a família, que se declara doadora de órgãos.

Já a dona de casa Marinalva, mãe da operadora de caixa Jaqueline Nascimento, autorizou a doação de todos os órgãos da filha que morreu há dois anos, depois de um derrame cerebral. O ato de doação salvou a vida de seis pessoas beneficiadas com os novos órgãos.

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