BOL
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) instou a TAM a prestar explicações sobre imagens que o cantor Latino divulgou no Instagram dentro da cabine de um avião da companhia.
Em fotos tiradas em 28 de abril e postadas nas redes sociais no dia seguinte, Latino podia ser visto sentado na cabine do comandante, usando o fone destinado aos pilotos, fazendo o "V" da vitória e, sorrindo, aparentemente segurava uma das manetes de potência, espécie de acelerador do avião. As imagens são de um voo da TAM entre o Recife e o Rio.
O problema é que o avião estava em voo, fase em que a Anac (a agência nacional de aviação civil) proíbe a entrada de um passageiro, e nem tocar nos comandos que controlam o avião.
Até 2001, os pilotos costumavam autorizar curiosos a visitá-la e a tirar fotos. Após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, nos quais terroristas derrubaram aviões depois de tomar a cabine, o passageiro só pode ir à cabine com a aeronave no chão.
Inicialmente, a imagem, feita à noite, poderia dar a impressão de que o avião estivesse em solo. Mas os visores indicam que a aeronave estava em rota e com os motores acionados. Além disso, a luz de piloto automático está acesa e o trem de pouso, recolhido.
Segundo pilotos de Airbus disseram ao jornal "Folha de S. Paulo", se Latino ele empurrasse com força a manete poderia desligar o piloto automático --mas um sinal tocaria na cabine. "Inimaginável e passível de demissão", diz Carlos Camacho, ex-piloto e diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
Se constatada irregularidade, o piloto pode receber multa da agência entre R$ 2.000 e R$ 5.000 e a TAM, de R$ 4.000 a R$ 20 mil, segundo as normas brasileiras.
A companhia aérea não se manifestou sobre o pedido de explicações da Anac. Procurada, não negou nem confirmou a entrada de Latino na cabine e disse que apura como as fotos foram tiradas.
A foto do voo foi apagada do Instagram de Latino.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) instou a TAM a prestar explicações sobre imagens que o cantor Latino divulgou no Instagram dentro da cabine de um avião da companhia.
Em fotos tiradas em 28 de abril e postadas nas redes sociais no dia seguinte, Latino podia ser visto sentado na cabine do comandante, usando o fone destinado aos pilotos, fazendo o "V" da vitória e, sorrindo, aparentemente segurava uma das manetes de potência, espécie de acelerador do avião. As imagens são de um voo da TAM entre o Recife e o Rio.
O problema é que o avião estava em voo, fase em que a Anac (a agência nacional de aviação civil) proíbe a entrada de um passageiro, e nem tocar nos comandos que controlam o avião.
Até 2001, os pilotos costumavam autorizar curiosos a visitá-la e a tirar fotos. Após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, nos quais terroristas derrubaram aviões depois de tomar a cabine, o passageiro só pode ir à cabine com a aeronave no chão.
Inicialmente, a imagem, feita à noite, poderia dar a impressão de que o avião estivesse em solo. Mas os visores indicam que a aeronave estava em rota e com os motores acionados. Além disso, a luz de piloto automático está acesa e o trem de pouso, recolhido.
Segundo pilotos de Airbus disseram ao jornal "Folha de S. Paulo", se Latino ele empurrasse com força a manete poderia desligar o piloto automático --mas um sinal tocaria na cabine. "Inimaginável e passível de demissão", diz Carlos Camacho, ex-piloto e diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
Se constatada irregularidade, o piloto pode receber multa da agência entre R$ 2.000 e R$ 5.000 e a TAM, de R$ 4.000 a R$ 20 mil, segundo as normas brasileiras.
A companhia aérea não se manifestou sobre o pedido de explicações da Anac. Procurada, não negou nem confirmou a entrada de Latino na cabine e disse que apura como as fotos foram tiradas.
A foto do voo foi apagada do Instagram de Latino.
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